26 de fevereiro de 2013

Cuor di Crema

No mês passado fomos conhecer a Cuor di Crema, uma nova sorveteria inaugurada no final do ano passado e que segue o mesmo estilo da Bacio di Latte e do Vipiteno.

Ao contrário das outras, os sorvetes são acondicionados em recipientes fechados chamados de Pozzeto e com isso não é possível "apreciá-los" com os olhos antes de escolher. Confesso que para um indeciso como eu o fato de não poder ver o sorvete me faz demorar um pouco mais para escolher (mesmo sendo possível prová-los como nas outras). Acho que é mais o velho costume mesmo...


Na primeira visita não foi tão difícil escolher pois já estava determinado a provar o de pistache para saber se é tão bom quanto das outras sorveterias. O outro sabor que pedi foi o Cuordicrema, uma combinação de baunilha com vinho Marsala e pedaços de chocolate Satongo da Tanzânia.


Gostei bastante de ambos sabores mas ainda prefiro o pistache do Vipiteno. Acho que tanto o da Cuor di Crema quanto do Bacio di Latte são bem parecidos e muito bons também. Já o sabor Cuordicrema é bem saboroso e gostei bastante.

A Denise queria algo mais leve e pediu de limão e pêssego. O de limão ela achou muito ácido e disse que do Bacio era melhor. Já o de pêssego era muito bom e com um sabor da fruta bem intenso e aveludado.


Em outra visita levamos o casal companheiro de sempre, Vanessa e Hilton, para nos acompanhar depois de um belo almoço no Hecho en Mexico. Desta vez a Denise pediu o de pêra e gostou bastante. Ela gostou mais do que a versão do Vipiteno.


Achamos difícil escolher a melhor sorveteria pois cada uma tem uma sabor que se destaca. O importante é que elas estão se expandindo e fica mais fácil encontrar um bom sorvete em Sampa.

Preços
Copo médio (2 sabores): R$ 11,00

Endereço
Rua Manuel Guedes, 349 - Itaim
11 3071-3047

Site

18 de fevereiro de 2013

Japão - Kumamoto - Amakusa e Tamana

Chegamos ao fim da série de posts sobre o Japão. Durante os últimos meses contamos aqui um pouco sobre nossa viagem e esperamos que tenham gostado.

Nos últimos dias em Kumamoto fomos conhecer a região de Amakusa, formada por inúmeras ilhas e cenário de uma beleza natural impressionante.


Um conjunto de 5 pontes chamado de Amakusa Gokyo (as Cinco Pontes de Amakusa) ligam as ilhas O-yano-jima, Naga-ura-jima, O-ike-jima, Ike-jima, Mae-jima e Matsu-shima formando a rota conhecida como Amakusa Pearl Line devido à criação de pérolas.


As pontes foram concluídas em 1966 facilitando a vida dos moradores de Amakusa e aumentando o turismo na região.


No caminho até lá fizemos uma parada na estrada e aproveitamos para tomar um sorvete. O "sofuto kurimo" que já comentamos anteriormente e é bem popular por lá, mas dessa vez peguei um sabor diferente: de nori. O sabor de nori era suave além de ter um pouco da alga polvilhada por cima. Era ligeiramente azedo, mas gostei. A Denise pegou um de baunilha e foi o melhor que ela tomou deste tipo durante a viagem.



Hamankora

Um pouco depois fizemos outra parada, mas dessa vez foi para almoçar. Só a vista do restaurante já nos deixou encantados.


E na entrada do restaurante era possível ver peixes fresquíssimos que seriam servidos. Eu optei por um Ikuradon Teishoku com uni acompanhado de um missoshiru de pargo. O ikuradon estava bom mas achei que veio muito pouco uni e ikura.


Mas o que mais surpreendeu foi o missoshiru de pargo. Nunca provei nada igual e cada gole do caldo era uma explosão de sabor.


A Denise e a tia dela foram de Hamankora Teishoku composto de sashimi, tempurá, gohan, konomono, chawanmushi, misoshiru, um pequeno pedaço de pargo cozido e anindofu de sobremesa.


Um teishoku muito bonito e saboroso. O tio da Denise escolheu o Sushi Teishoku que pareceu muito bom também.


Preços
Ikuradon Teishoku: ¥ 1800 (R$ 43,20)
Hamankora Teishoku: ¥ 1500 (R$ 36,00)
Sushi Teishoku: ¥ 1500 (R$ 36,00)

Endereço
Kumamoto-ken, Uki-shi, Misumimachi Misumiura, 868-9

Site


Na volta de Amakusa fizemos uma parada rápida em Misumi, um local muito bonito com uma vista incrível.


Aproveitei para pegar um sorvete e achei um bem interessante: de matchá com recheio de azuki. Enquanto muitos torcem o nariz para mim é uma combinação perfeita.



Tamana - Rengein Okunoin

Voltando para a cidade de Tamana, fomos conhecer o templo Rengein Okunoin. Logo depois da entrada um grande sino chamava a atenção dos visitantes.


O local onde fica o templo é muito bonito e bem amplo. Ao contrário de outros templos que visitamos este era bem tranquilo e havia poucas pessoas visitando.


O templo de 5 níveis era muito bonito e com o contraste dele com o verde das montanhas e o azul do céu parecia tão perfeito que era difícil de acreditar que estávamos lá.


Havia alguns lagos no local repletos de carpa e era possível comprar um saquinho de comida para alimentá-las. Era só você chegar na beirada que elas começavam a se amontoar em busca de comida. Foi a primeira vez que vimos carpas tão grandes.


Um pouco atrás do templo uma escadaria dava acesso a um Buda que ficava no alto de um pequeno morro.


Aproveitamos para fazer uma parada rápida e enquanto a Denise e os tios dela pediram um sorvete pedi uma sobremesa que gosto bastante, o zenzai. Na verdade gosto mais do oshiruko que é uma sopa doce de feijão com moti preparada com o azuki em forma de pasta. Já o zenzai deixa um pouco dos grãos inteiros.


Endereço
Kumamoto, Tamana, Tsuiji, 1512-77

Site
http://www.okunoin-ren.jp/index.php


Depois desse passeio ainda fomos conhecer um onsen (águas termais). Na primeira vez é um pouco estranho pois o costume é entrar nú nestes lugares (por isso não dá para tirar nenhuma foto). As áreas são separadas para homens e mulheres. Gostamos bastante mas a Denise não aguentava ficar muito tempo pois a água era muito quente, mesmo tendo piscinas com várias temperaturas. Eu ficava bastante tempo, quase a ponto de sair cozido...

Ainda voltamos no dia seguinte em um onsen de outro hotel e gostamos mais ainda. Realmente vale a pena conhecer um onsen.

Infelizmente a viagem havia chegado ao fim. Na hora de ir embora ganhamos dos tios da Denise um ekiben (bentô vendido nas estações de Shinkansen) muito caprichado. Além dele também ainda havia uma embalagem com baterá. Comemos muito bem durante a viagem de retorno até Tokyo.


Para beber uma bebida que sentimos muita falta por aqui: Calpis Sour. A versão alcoólica do Calpis, mas bem leve. É muito refrescante e você bebe um monte sem nem perceber.


E ainda ganhamos como omiyage uma caixa com um doce típico de Kumamoto. Por fora uma massa feita com feijão azuki e dentro um recheio cremoso de moti. Muito bom mesmo. E vocês podem ver como a embalagem é bonita e com detalhes muito bem pensados (no fundo da embalagem havia uma pequena faca descartável para cada caixinha).


E assim terminamos a série de posts sobre o Japão. Nos despedimos do Japão com uma dor imensa no coração e enquanto estávamos escrevendo os posts acabamos revivendo momentos inesquecíveis.

Agradecemos os amigos que conhecemos pessoalmente lá como a Vanessa, o Rogério, a Kiyomi e o Toshi; aos tios da Denise (梅子さん と 定信さん 本当にいろいろ有り難うございました) e aos amigos e leitores que nos acompanharam, sejam àqueles que enviaram e-mails, comentaram ou mesmo aos anônimos, mas que de certa forma que fizeram parte da nossa viagem.